quarta-feira, outubro 03, 2007

Benfica 0 - Shakhtar 1

O Benfica esta noite foi uma equipa sem pontaria, onde não faltaram ocasiões de golo, perante uma equipa do Shakhtar muito experiente nestas andanças, e agora começa a ver complicar-se a sua posição na classificação, após duas jornadas em que não conseguiu somar um ponto sequer.

O técnico da equipa ucraniana, planeou o jogo da sua equipa, esperando os ataques do Benfica, e partindo no contra ataque, o que foi o suficiente para conseguir a vantagem de um golo solitário do brasileiro Jadson ao minuto 41 da primeira parte.

Camacho, que chegou ao jogo de hoje com a pressão da imprensa sobre si, ouviu os primeiros assobios da temporada no estádio da Luz, e viu um Benfica voluntarioso mas sem a sorte ao seu lado, e entra numa zona perigosa da classificação para superar a primeira fase da competição.


O técnico espanhol surpreendeu pondo de inicio Cardozo, que formou hoje parelha de ataque pouco efectiva com Di María. O maestro Rui Costa tão pouco esteve nas suas melhores noites e não foi o jogador determinante de outras ocasiões, capaz de levar a equipa às suas costas.

Neste panorama, as melhores ocasiões chegaram por parte de Katsouranis, ainda que o guarda-redes do Shakhtar tenha tido a sorte por companheira e terminou os noventa minutos sem sofrer qualquer golo, o que diga-se de passagem de maneira algo injusta.

O domínio do Benfica traduziu-se numa primeira oportunidade ao minuto 19 da partida, aos pés de Cardozo, que com um tiro esteve prestes a inaugurar o marcador. Di María também poderia ter marcado o 1-0 ao minuto 27, quando com uma jogada excelente pelo lado esquerdo enviou um potente remate ao travessão, com Pyatov já batido e a seguir a trajectória da bola com a vista.

Também Katsouranis tentou a sua sorte um minuto depois, aos 28, e esteve quase a marcar um golo que não chegava ante o desespero dos adeptos do banco benfiquista.


O Benfica dominava, mas foi o Shakhtar a marcar ao minuto 44, depois de uma rápida tabela entre os brasileiros Fernandinho e Jadson, tendo este último levado a bola ao fundo das redes da baliza defendida por Quim.

Camacho aproveitou os últimos minutos da primeira metade para fazer entrar Nuno Gomes no lugar de Nélson, que abandonou o terreno de jogo lesionado.

No inicio da segunda parte continuaram os mesmos erros do final dos últimos 45, com um controle de jogo mais ficticio do que real dos jogadores do Benfica e com um Shakhtar que se deixava dominar para aproveitar a velocidade do seu contra-ataque, e dos avançados brasileiros.

Camacho sem saber muito bem o que fazer optou ao minuto 60 por fazer entrar Binya no lugar de um Di María, que foi empenhado e trabalhou mas que teve uma noite infeliz.


Os últimos minutos foram de domínio claro do Benfica, mas do lado dos ucranianos houve um inspirado Pyatov, ainda por cima aliado com a sorte, e que terminou o jogo sem sofrer golos, nem ser admoestado com cartão amarelo por (imensa) perda de tempo.

A arbitragem de
Wolfgang Stark pareceu muito fraquinha e complacente com o anti jogo dos ucranianos.


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